Hoje, 19 de setembro, é o dia do educador social! Para homenagear os profissionais que exercem essa profissão e reconhecer a importância para a sociedade, vamos falar sobre a formação, rotina, competências, áreas de atuação, entre outros.

A data escolhida para comemorar o dia do educador social é em homenagem ao aniversário do educador Paulo Freire, que é oficialmente o patrono da educação no Brasil e referência em educação popular.

O educador social é fundamental para buscar a garantia de direitos, atenção, proteção e integrar socialmente indivíduos em situação de vulnerabilidade, exclusão social, situação de risco e/ou condições de deficiência. Para isto, utiliza de instrumentos pedagógicos.

Entre suas funções estão: planejar e ministrar aulas, oficinas, atividades pedagógicas, recreativas e culturais. Além disso, é necessário acompanhar o desenvolvimento dos educandos, promover integração social, estimular a criatividade e a boa convivência com outras pessoas – familiares, amigos, colegas, professores, entre outros.

Para o profissional, é importante ter alguns pré-requisitos e traços de perfil como ser empático, paciente, organizado, possuir ou desenvolver uma boa comunicação escrita e oral. Além de interesse por causas sociais, áreas de humanas, conhecimentos de métodos de ensino e preparo psicológico para lidar com contextos mais complexos.

 

Educadores sociais no CAMP

Foto: divulgação

No CAMP SBC, os educadores sociais têm a missão de integrar jovens ao mundo do trabalho, além de auxiliar crianças e adolescentes em territórios vulneráveis. Junia Baz e Daniel Medeiros desenvolvem atividades lúdicas voltadas para artes e grupo de convívio.

Junia é formada em Direito e Serviço Social e atua no CAMP desde 2013, quando ainda fazia estágio. Logo após o término do estágio, continuou prestando serviço a instituição. “Eu não achava que fosse capaz de educar ninguém’, revela.

Para a educadora, é muito gratificante acompanhar o desenvolvimento dos jovens e aprender com eles, vê-los trabalhando, se esforçando para mudar a própria realidade de vulnerabilidade. “Eu realmente não sabia como esse trabalho é bom. Costumo falar que sou mais ‘aprendedora’ do que educadora”, finaliza Junia.

O educador Daniel trabalha no CAMP há cinco anos. É formado em Música, Pedagogia e possui pós graduação em Arte e Educação. O que ele mais gosta em trabalhar como educador social é de usar a cultura para ajudar no desenvolvimento e transformação na vida dos educandos.

“Acho a arte e cultura ferramentas importantes para desenvolver nos jovens diversas habilidades como autonomia, empoderamento, sensibilidade, empatia, tolerância humildade, respeito, entre outros”, salienta Daniel.

 

Formação, área de atuação e salário

Foto: divulgação

Desde 2019, com projeto de lei de regulamentação da profissão aprovado, é preciso ter formação no ensino superior em qualquer área para ser um educador social. Porém, não há exigência de especialização, pois o profissional pode atuar em várias frentes e com atividades diversas.

Segundo o portal Vagas.com, o curso mais comum entre os educadores sociais é o de Pedagogia. No entanto, graduações nas áreas de educação e social também são frequentes como: Serviço Social, Psicologia, Ciências Sociais e Artes.

Empresas que atuam com prestação de serviço para pessoas em vulnerabilidade são geralmente os locais nos quais educadores sociais trabalham, desde setor público, organizações não-governamentais (ONG) a iniciativa privada.

Os profissionais têm a possibilidade de trabalhar em lugares como escolas, asilos, hospitais, presídios, conselhos tutelares, creches, centros de acolhimentos, entidades de esporte, lazer e recreação, instituições de encaminhamento para o mundo do trabalho (como o CAMP), entre outros.

A média salarial de um educador social no Brasil varia de acordo com os portais de carreiras e profissões. Segundo o Guia de Profissões e Salários da Catho o valor é R$ 1.474,73. O Vagas.com, por outro lado, revela ser o valor mediano de R$R$1.608,00.

É preciso entender que educador social e assistente social são coisas diferentes. Normalmente,  as duas profissões exercem trabalhos em conjunto, mas com atribuições que não são tão parecidas assim. Diferente do assistente, o educador não se atenta somente à assistência de pessoas vulneráveis e sim, utiliza a educação para auxiliar o indivíduo. 

O CAMP parabeniza e agradece a todos os educadores sociais que são essenciais na nossa sociedade na luta por melhores condições de vida, saúde e trabalho para grupos em vulnerabilidade social.

Carreira / Profissão

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